O autorretrato é uma forma antiga de representação, presente desde o Antigo Egito.
A representação de si mesmo em diversos tipos de mídias é executada dos antigos mestres até os artistas atuais. Exemplos desse tipo de pintura incluem obras do pós-impressionista Vincent Van Gogh, do desenhista expressionista alemão Egon Schiele e da pintora mexicana Frida Kahlo.
Muitas vezes, o autorretrato não é uma cópia exata do artista, mas uma representação de sua essência e/ou de seus sentimentos.
Continue a leitura para conhecer mais sobre o autorretrato ao longo da história.
Primeiros autorretratos
Os primeiros rastros de autorretrato datam da Antiguidade, na arte egípcia, grega ou romana. Os primeiros autorretratos esculpidos em pedra são datados em 1365 a.C. por Bak, o escultor chefe do faraó egípcio Akhenaton.
Já na época da Renascença Francesa, surgiu uma obra que é considerada um dos primeiros autorretratos sobreviventes a se ter acesso. A pintura intitulada “Homem em um Turbante Vermelho” do pintor Jan Van Eyck (1390 – 1441) mostra um homem que pode ou não ser o próprio autor. Entretanto, não é possível ter certeza do fato.
Homem em um Turbante Vermelho (1433)
Nessa mesma época, Jean Fouquet, importante pintor francês, realizou a primeira miniatura de retrato e, possivelmente, o primeiro autorretrato formal.
Durante a Renascença Alemã, o pintor Albrecht Durer também produziu diversos autorretratos, completando mais de doze pinturas de si mesmo.
Durante a Renascença Italiana, os pintores começaram a evitar a produção de autorretratos tradicionais, optando por outra forma de se representarem nas pinturas: inserindo imagens de si mesmos em diferentes tipos de obras. Por exemplo: o artista Piero della Francesca se inseriu como um soldado no mural religioso sobre a ressurreição de Cristo.
No Período Neoclássico (1600 – 1800), existiu um grande impulso nas produções artísticas. Nesse momento, o destaque vai para o pintor francês Nicolas Poussin e para o holandês Rembrandt — que executou mais de 40 autorretratos.
Curiosidade: os autorretratos mais caros
Os dois autorretratos mais caros vendidos em leilão, até hoje, são:
Retrato do Artista Sem Barba (1889), de Van Gogh, vendido na Christie’s, em 1998, por 71,5 milhões de dólares.
Seis autorretratos (1986), de Andy Warhol, vendido na Sotheby’s New York, em 2014, por 26,7 milhões de dólares.
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