As suturas, fissuras e ruínas de Adriana Varejão

Montada no primeiro andar da Pinacoteca de São Paulo, a exposição "Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas" apresenta uma visão ampla da evolução das experiências plásticas e do aprofundamento dos processos de pesquisa da artista. 

Com obras vindas de 7 países diferentes, a exposição tem sido um sucesso e fica disponível na Pinacoteca até primeiro de agosto.

Continue a leitura para saber tudo sobre a artista e a mostra!

Quem é Adriana Varejão


Adriana Varejão e uma de suas obras.

Adriana Varejão é uma artista plástica brasileira contemporânea, um dos grandes nomes de destaque no espaço nacional e internacional.

Conhecida e consagrada por obras que trazem elementos históricos e culturais, com temas ligados à colonização, ao barroco e à azulejaria, Varejão traz uma certa visceralidade a sua arte, utilizando, por exemplo, a carne como elemento estético. 

A exposição

"Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas" é a maior exposição da carreira da artista até o momento. 

 Pela primeira vez,  reúne-se um conjunto significativo de mais de 60 das suas obras, produzidas desde 1985 até 2022. Para que esse conjunto de obras fosse possível, as obras vieram de 7 países diferentes.

A exposição traz uma narrativa ao longo das sete salas da Pina, que começa pelo Octógono, onde o espectador mergulha em um mundo de azulejos abertos, exibindo suas vísceras. 

As obras representam pilares e outros elementos da arquitetura, rachados e abertos, preenchidos por um material que representa massas de carne, como se as estruturas arquitetônicas tivessem vida.

Além dos pilares, os azulejos de Varejão são parte importante e forte no estilo da artista e se tornam referência na pintura dela, que vai ganhando novos contornos ao passar dos anos.

A curadoria inclui também suas produções iniciais, da década de 80, quando Adriana ainda estudava na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, como as pinturas A praia, O fundo do mar e O Universo, todas de 1985. E chega até as recentes pinturas tridimensionais de grande escala da série “Ruínas de charque”.

 Para o Octógono, espaço central da Pinacoteca Luz, são apresentados 5 trabalhos dessa série. Dois deles são inéditos, foram produzidos especialmente para esta mostra: Moedor (2021) e Ruína 22 (2022). Um terceiro destaque desse conjunto é Ruína Brasilis (2021), doado pela artista para a coleção da Pinacoteca de São Paulo.


Ruína Brasilis, 2021. Obra que foi doada pela artista ao acervo da Pinacoteca, após ter passado por uma exposição de Varejão em Nova York no ano passado.

SERVIÇO

 Exposição: Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas.

 Curadoria: Jochen Volz.

 Período de visitação: 26 de março a 1º de agosto de 2022.

 Local: Pinacoteca Luz, primeiro andar e Octógono.

 Endereço: Praça da Luz, 2, Luz, São Paulo – SP.

 Horários de funcionamento: das 10h às 17 horas, com permanência até às 18h, de quarta a domingo.


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